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Giorgia Meloni diz que Conselho União Europeia “deu passos adiante” sobre migrações

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que seu país “pode se dizer muito satisfeito” com as conclusões do Conselho Europeu e que houve “passos adiante” na questão das migrações.

“Houve uma mudança de passo no último Conselho e essa questão agora permanece como uma prioridade entre os objetivos da UE [com] a verificação da implementação dos resultados no próximo Conselho Europeu.

Isso demonstra que não se trata de um objetivo ou iniciativa singular. Trabalharemos na concretude dos resultados que me parecem bons e demonstram a boa-fé em enfrentar esse tema”, pontuou aos jornalistas ao fim das reuniões.

Meloni foi questionada sobre o longo encontro que teve com o presidente francês, Emmanuel Macron e ressaltou que está “satisfeita” com a reunião bilateral.

“Foi um encontro longo e amplo no cenário e na situação da frente geopolítica. Há vontade de colaborar”, ressaltou. Mais cedo, o francês havia dito que a conversa tinha sido “esclarecedora” sobre vários pontos.

A premiê italiana também foi questionada sobre as discussões sobre combustíveis renováveis e fósseis, que vem causando bastante atrito entre os maiores países do bloco e Bruxelas.

Para Meloni, as discussões sobre “os biocombustíveis ainda não estão perdidas” e que seu país e outros estão “demonstrando como também os biocombustíveis respeitam as emissões zero – e se uma tecnologia atinge essas metas, ela deve ser utilizada”.

Alvo de críticas da oposição, Meloni rechaçou que haja “algum risco” que a União Europeia não libere a terceira parcela do fundo europeu para o Programa Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR).

“Há um trabalho muito sério, colaborativo. Nós herdamos uma situação que pedia para trabalharmos muito rapidamente e é isso que estamos fazendo com a Comissão. Falei agora com Ursula von der Leyen e me parece que a Comissão admira muito o trabalho sério da Itália”, acrescentou.

Essa terceira parcela é no valor de 19 bilhões de euros e se soma às duas anteriores de 24,9 bilhões, enviadas em agosto de 2021, e de 21 bilhões, em novembro de 2022. Ao todo, o país receberá 191,5 bilhões de euros da UE até 2026 e usará o dinheiro para bancar 190 projetos, incluindo 132 investimentos e 58 reformas estruturais.

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