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G20: Premiê grego concorda em renunciar e minimiza referendo

A intensa pressão europeia forçou a Grécia a buscar consenso político sobre um novo plano de resgate, em vez de realizar um referendo, após líderes europeus levantarem a possibilidade de o país deixar a zona do euro para preservar a moeda única.

Os rápidos eventos em Atenas ofuscaram o primeiro dia de um encontro entre líderes das 20 maiores economias do mundo na Riviera Francesa, com ansiosos líderes globais exortando a Europa a agir para brecar o contágio de sua crise de dívida soberana.

O premiê grego, George Papandreou, concordou em renunciar e abrir o caminho para um governo de coalizão negociado caso os membros de seu partido Socialista o apoiem em um voto de confiança na sexta-feira, disseram fontes à Reuters.

"Foi dito a ele (Papandreou) que deve sair com calma a fim de salvar o seu partido", disse uma fonte à Reuters, sob condição de anonimato. "Ele concordou em renunciar. Foi muito civilizado, sem aspereza."

Papandreou, filho e neto de premiês esquerdistas, afirmou estar pronto para renunciar em prol da unidade nacional, dizendo a parlamentares que não está preso a seu cargo.

O encontro entre líderes do G20 em Cannes discutiu aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e construir um muro para proteger Itália e Espanha de um possível calote grego.

Papandreou disse que seu anúncio nesta semana de um referendo, que deflagrou pânico nos mercados financeiros globais e enfureceu parceiros europeus, "nunca foi uma proposta em si mesma", e que ele ficaria feliz se a votação não fosse realizada.

O premiê grego disse a parlamentares do Pasok que chegou a um acordo em conversas com a oposição de centro-direita sobre um governo de transição para implementar um novo programa de resgate da União Europeia (UE) e do FMI e pavimentar o caminho para eleições.

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