Fontes judiciárias de Aleppo, na Síria, informaram que foi pago um resgate de US$ 12,5 milhões pelas cidadãs italianas Vanessa Marzullo e Greta Ramelli, que haviam sido sequestradas no país árabe.
A agência teve acesso a documentos de um processo em um tribunal islâmico de Aleppo contra o chefe de milícia Hussam Atrash. Ele foi condenado por ter se apropriado de US$ 5 milhões do montante supostamente pago em troca da liberdade das jovens.
O restante teria sido dividido entre outros grupos criminosos. A corte em questão pertence ao Movimento Nureddin Zenki, um dos grupos acusados de envolvimento no sequestro. Marzullo e Ramello trabalhavam em projetos humanitários na Síria e foram raptadas em agosto de 2014, nos arredores de Aleppo, cidade que é palco de batalhas entre insurgentes e as forças do regime de Bashar al Assad.
Em janeiro deste ano, as duas foram libertadas, mas o governo italiano sempre se recusou a comentar as negociações com os sequestradores e nega até hoje ter desembolsado qualquer tipo de resgate.