A defesa da farmacêutica carioca Mirian França de Mello, suspeita de envolvimento na morte da turista italiana Gaia Molinari em Jericoacoara (CE), entrará com um pedido de habeas corpus.
Segundo o advogado Humberto Adami, citado pela "Agência Brasil", não há motivos que justifiquem a detenção de sua cliente, que está encarcerada desde o dia 29 de dezembro. A polícia diz que decidiu prender Mirian preventivamente depois de notar diversas contradições em seus depoimentos sobre o caso.
A acusada conhecera Gaia em Fortaleza e a acompanhava durante sua ida a Jericoacoara. A autópsia do corpo da italiana revelou que ela morreu vítima de estrangulamento. Além disso, a mulher de 29 anos sofreu vários golpes com objetos cortantes antes de perder a vida. Gaia foi encontrada no dia 25 de dezembro.
A mãe de Mirian, que é negra e de origem humilde, declarou ao jornal "Folha de S. Paulo" que a prisão de sua filha é fruto de racismo.
