Gastronomia

Exportação de queijos italianos cresce 11% no 1º semestre

A exportação de queijos da Itália para países de fora do bloco comum europeu cresceu 11% nos seis primeiros meses deste ano.

Com a alta, o país se mantém no pódio de principais exportadores do setor na Europa em termos de valores.

Os dados são da Assolatte, que informa que, durante o período, foram vendidas mais de 93 mil toneladas de queijos a países como Estados Unidos, China, Suíça, Emirados Árabes, Canadá, Japão e Austrália, os maiores compradores de variedades Made in Italy.

As vendas atingiram a cifra de 844 milhões de euros (R$ 5,24 bilhões] na primeira metade de 2024, deixando a Itália atrás apenas da Alemanha na União Europeia.

Entre os queijos italianos de maior sucesso no exterior estão grana padano, parmigiano reggiano, muçarelas, burratas, ricotas, mascarpone, pecorino e gorgonzola, além de produtos ralados.

“É um crescimento excepcional se considerarmos que há cinco anos estávamos no quinto lugar [do ranking europeu da exportação queijeira]. Com esta aceleração, conseguimos ultrapassar a Irlanda, depois a França e, finalmente, no primeiro semestre deste ano, a Holanda”, afirma Paolo Zanetti, presidente da Assolatte.

Apesar dos bons resultados, Zanetti está preocupado com o futuro na China. Segundo uma investigação aberta recentemente pelas autoridades chinesas, os subsídios da União Europeia e do governo italiano ao setor lácteo podem deixar os queijos do país com preços excessivamente competitivos na nação asiática.

“Existe, portanto, o risco que, daqui a algumas semanas, nossas empresas tenham de pagar altas taxas para levar nossos queijos às mesas chinesas”, alerta o presidente da associação, acrescentando que a acusação de “dumping” – quando produtos são vendidos a outro país por preços abaixo do valor de mercado – movida por Pequim é apenas um pretexto, já que “a indiscutível qualidade dos queijos italianos coloca estes produtos em outro nível”.

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