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EXCLUSÃO SOCIAL: Itália está acima da média da União Europeia

Aumenta exlcusão social na ItáliaA Itália está apenas um ponto acima da média da União Europeia da população em risco de pobreza ou exclusão social, com um risco global de 24,5%. É o que revela o Relatório de Pesquisa Social do Ministério do Trabalho, dedicado à Itália no contexto da UE-20. Em particular, no que se refere ao impacto sobre a população (dados de 2010), as famílias com baixa intensidade de trabalho são 10,2%, as em risco de pobreza 18,2%, enquanto a privação material severa afeta 6,9%.

A média geral de 24,5% corresponde a um universo aproximado de 14,7 milhões de pessoas.

No levantamento europeu, a posição italiana é semelhante à de outros países do Mediterrâneo (por ordem, Chipre, Portugal, Espanha e Grécia), ou seja, está nos últimos lugares do ranking dos antigos 15, com exceção da Irlanda.

Na Itália, como nos demais países da UE economicamente mais desenvolvidos, o risco de pobreza é a dimensão mais relevante de exclusão (a incidência mais do que dobra em relação àquela dos outros dois indicadores, e por si só explica cerca de três quartos da combinação dos três).

No entanto, no contexto dos 15 países-membros do bloco, a grave privação material é particularmente acentuada na Itália (assim como nos outros países mediterrâneos, desta vez com exceção da Espanha): em comparação com os 5,3% da média dos 15 da UE, o dado italiano é quase um terço maior (6,9%).

Com referência à baixa intensidade de trabalho, o dado italiano é condizente com a média do bloco (7,5%) e um pouco inferior à média da UE dos 15 (8,1%). No entanto, em se considerando que a Itália apresenta a menor taxa de emprego feminino de toda a União (exceto Malta, e a Grécia a partir de 2011), trata-se de um indicativo de que ainda não se superou o modelo de oferta de trabalho familiar baseado no homem provedor, e do papel da família como um amortecedor social.

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