O promotor Alessandro Leopizzi disse que Francesco Schettino, capitão do navio Costa Concordia, que naufragou deixando 32 pessoas mortas em 2012, "deveria ter permanecido na embarcação até que o último dos passageiros tivesse saído".
Schettino, cujo julgamento entrou na fase final, ficou conhecido como "o capitão covarde", por ter sido um dos primeiros a deixar a embarcação após ela bater em um rochedo na Ilha de Giglio – em um desvio feito por sua ordem. Ele pode ser condenado a mais de 20 anos de prisão pelo acidente.
"Ele saiu sem nem molhar muito as solas de seus sapatos enquanto alguns passageiros tiveram que esperar pelos botes salva-vidas com água batendo no peito, correndo o risco de serem esmagados pelo navio que estava para virar", concluiu.