Uma greve convocada pela União Sindical de Base (USB) e uma série de protestos de estudantes contra a reforma escolar provocaram o caos no transporte público de Roma.
Três linhas do metrô foram fechadas completamente e houve redução no fluxo da linha ferroviária Roma-Viterbo. Já entre os ônibus de linha, a adesão foi de 60% e aqueles do consórcio Roma TPL a adesão foi de 100%, segundo a entidade.
As razões da paralisação passam desde a falta de pagamento de salários de uma das categorias de motoristas – que estariam sem receber desde agosto – até a falta de segurança e o sucateamento das condições de trabalho. Eles ainda protestam contra a possibilidade da entidade de classe ser privatizada. Além do protesto do sindicato, em vários pontos da capital italiana, uma série de manifestações contra a reforma escolar – aprovada em julho – travaram o trânsito de veículos.
Os estudantes acusam o governo de querer beneficiar apenas o "sistema privado de ensino" e de transformar os professores em trabalhadores "escravizados". Os alunos criticam ainda o ensino técnico inserido na nova grade curricular do ensino médio, que tenta ensinar uma profissão durante a época escolar.