O governo da Itália afirmou que é preciso evitar “alarmismo” a respeito do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra importações provenientes do mundo todo.
A União Europeia, que tem a Itália como uma de suas principais economias, arcará com uma tarifa de 20% a partir de 9 de abril, medida que provocou pânico no mercado financeiro no bloco, diante do espectro de possíveis efeitos recessivos da guerra comercial.
“As bolsas despencam por conta das tarifas, mas é preciso evitar um alarmismo que não serve para nada. Nos momentos de dificuldade, é necessário manter os nervos calmos. Nada de pânico”, declarou o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, em um evento de seu partido, o Força Itália (FI), de centro-direita.
“As tarifas certamente são um fator negativo, mas eu não dramatizaria”, reforçou o chanceler, acrescentando que o governo está “empenhado em proteger as empresas” do país.
A Itália vem adotando uma postura mais cautelosa frente ao tarifaço de Trump, e a premiê Giorgia Meloni já pediu que a UE evite cair na “tentação das represálias”. Tajani, por sua vez, indicou ao longo da semana que a retaliação europeia deve ser “menos dura” do que as tarifas dos EUA.
