
O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, conversou por telefone para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ambos debateram a crise ucraniana e as relações bilaterais, informa o governo italiano.
Draghi destacou a importância de uma desaceleração nas tensões no local à luz das graves consequências que ocorreriam em caso de endurecimento da crise.
Os dois ainda concordaram com um compromisso comum para uma “solução sustentável e duradoura” da crise a exigência de reconstruir um “clima de confiança”.
As tensões com a Rússia por parte dos países ocidentais – Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia – aumentam dia após dia. Enquanto os russos afirmam que estão deslocando suas tropas apenas por sua “segurança”, os ocidentais dizem que Putin tem a intenção de invadir a Ucrânia a qualquer momento.
Por conta disso, ameaçam Moscou com um duro pacote de sanções econômicas e financeiras, que podem atingir o próprio Putin.
A embaixada russa em Washington divulgou uma nota em que afirma que as “ameaças de sanções norte americanas” não vão fazer com que a Rússia “dê passos para trás”.
“É Washington e não Moscou quem está gerando tensões”, diz ainda o comunicado.