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“Defendemos Ucrânia pela paz, não pela guerra”, diz governo italiano

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, voltou a defender a paz na Ucrânia e reforçou o apelo por uma segunda conferência internacional que inclua o Brasil.

“Nós defendemos a Ucrânia para chegar à paz e não para continuar a guerra. Queremos uma paz justa que garanta liberdade e independência a um país que foi atacado pela Rússia”, afirmou Tajani à margem de um evento do Ministério das Relações Exteriores em Nápoles, no sul da Itália.

Segundo o vice-premiê, “tudo aquilo que pode levar à paz é positivo”, motivo pelo qual ele defende uma segunda conferência mundial sobre o tema.

“Sou a favor da criação de uma conferência de paz com todos aqueles que participaram no encontro na Suíça [em junho], com acréscimo de Rússia, China, Brasil e Índia, para que possa ser realmente um caminho para o fim de uma guerra que causou centenas de milhares de mortes”, explicou Tajani.

Na última semana, o ministro já havia defendido a participação do governo brasileiro no encontro, além dos Estados Unidos, que teriam “papel de protagonismo”.

A primeira conferência de paz sobre a Ucrânia foi realizada em junho passado, na Suíça, e contou com uma delegação brasileira, que, no entanto, não assinou a declaração final do encontro.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis participar pessoalmente porque a cúpula não havia convidado a Rússia, mas Kiev mostrou abertura para incluir Moscou em uma eventual segunda conferência.

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