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CURIOSIDADE: Físico italiano Ettore Majorana estaria vivo nos anos 1950

A Procuradoria de Roma revelou nesta quarta-feira (4) que o físico italiano Ettore Majorana, que desaparecera misteriosamente em 1938, aos 32 anos, estava vivo entre 1955 e 1959 e morava na cidade venezuelana de Valencia.

No entanto, segundo o órgão, não foi possível determinar que fim teve o cientista. A Justiça havia aberto um inquérito em 2011 para investigar o sumiço de Majorana e, com a descoberta, pediu o arquivamento do caso.

Até então, familiares e conhecidos do físico acreditavam que ele tinha sido assassinado, se suicidado ou se internado em um monastério, já que na adolescência frequentara um instituto jesuíta.

Para a Procuradoria de Roma, o mais provável é que o cientista, assustado com suas recentes descobertas sobre energia nuclear, tenha decidido desaparecer sem deixar rastros. Vale lembrar que, na época, a Europa via a ascensão dos regimes nazi-fascistas de Benito Mussolini, na Itália, e Adolf Hitler, na Alemanha.

Um dos indícios da presença de Majorana na Venezuela é uma foto tirada em 1955 que o mostra ao lado de outro imigrante italiano, Francesco Fasani, logo após ter recebido um empréstimo. O homem do retrato era conhecido como "Bini" e apresenta traços compatíveis com os do físico.

Além disso, esse mesmo Fasani encontrara no carro do cientista uma carta escrita em 1922 pelo seu tio Quirino Majorana, outro físico de fama mundial, a um norte-americano. Ettore Majorana se formou em física teórica em 1929, sob orientação de Enrico Fermi, que venceria um prêmio Nobel em 1938, ano do desaparecimento do seu pupilo.

Segundo Fermi, a genialidade de Majorana era comparada à de Galileu Galilei ou Isaac Newton.

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