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Crânio de possível “vampiro” do século XVI é descoberto na Itália

Cientistas italianos encontraram em escavações uma caveira de vampiro, com uma especie de tijolo colocado à força dentro da boca.

 

O item, que a cabeça de uma mulher, estava em uma vala comum onde eram enterradas vítimas da peste bubônica, na ilha de Lazzaretto Nuovo, perto de Veneza, nos séculos XVI e XVII.

 

Segundo Matteo Borrini, da Universidade de Florença, nessa época se colocavam objetos na boca de supostos vampiros na tentativa de impedir que eles se alimentassem dos cadáveres próximos e se fortalecessem.

 

O cientista disse ainda que este pode ser o primeiro ritual de "exorcismo de vampiro" com confirmação e evidências arqueológicas, baseada em conhecimentos médicos e técnicas forenses. Na época da peste, por volta de 1630, muitos acreditavam que a doença era propagada por vampiros.

 

Veneza foi muito afetada pela chamada peste negra, que epidemia matou até 50 mil pessoas de uma população de 150 mil, segundo estimativas.

Segundo Borrini, coveiros reabriam com freqüência a vala para enterrar novos corpos e encontravam cadáveres que eles suspeitavam ser de vampiros, como "marcas de mastigação" no tecido que envolvia os corpos. Para o cientista, essas marcas eram causadas por sangue e outros fluidos corporais que poderiam ser expelidos pela boca dos mortos, fazendo com que o tecido afundar entre as mandíbulas e romper-se.

 

Peer Moore-Jansen, especialista da Universidade Estadual de Wichita, nos EUA, afirmou entretanto que essa descoberta não é pioneira, já que ele pr"pprio encontrou esqueletos similares na Polônia.

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