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Corte Suprema da Itália nega recurso do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi no “caso Unipol”

A VI Sessão da Corte Suprema da Itália confirmou a prescrição dos recursos apresentados por Silvio Berlusconi e seu irmão, Paolo, pelo "caso Unipol".

 

Segundo os magistrados, ambos tiveram "mérito" no vazamento e na publicação de uma conversa telefônica no periódico "Il Giornale" em 2005. Os juízes ainda pediram o ressarcimento financeiro de 80 mil euros em favor de Piero Fassino, atual prefeito de Turim e parte lesada do processo.

 

Em primeiro grau, os irmãos Berlusconi haviam sido condenados por "violação de segredo empresarial e publicação ilícita" de um telefonema entre Fassino e o banco. Silvio pegou um ano de detenção e Paolo dois anos e três meses.

 

Na época, a frase "temos um banco" foi divulgada pelo jornal em que Paolo era editor e provocou muita polêmica no país. Berlusconi estava disputando o cargo de chefe do governo italiano nas eleições de 2006, com Romano Prodi, e segundo os magistrados, a publicação da conversa teve como objetivo desestabilizar o concorrente.

 

A decisão confirma o veredicto aplicado no dia 31 de março de 2014, em que a Corte de Apelo de Milão havia julgado os recursos de "prescritos".

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