A Direção anti-máfia emitiu mandados de prisão preventiva contra cinco suspeitos dentro da nova investigaçãos sobre o atentado fatal contra o juiz siciliano Paolo Borsellino e cinco integrantes de sua escolta, ocorrido em Palermo em 19 de julho de 1992, informaram fontes judiciais.
Trata-se de um dos supostos mandantes, o chefe mafioso Salvatore Madonia; três supostos executores – Vittorio Tutino, Salvatore Vitale e o arrependido Gaspare Spatuzza, e outro arrependido suspeito de perjúrio, Calogero Pulci.
Madonia, 56, já está preso e é acusado de ser o mandante, na qualidade de integrante da comissão provincial da Cosa Nostra (a máfia siciliana) em Palermo, presidida por Totò Riina. Neste papel teria participado de uma reunião entre novembro e dezembro de 1991, na qual o crime organizado decidiu a execução de um programa de destruição, que previa, entre outras coisas, o assassinato em um atentado do juiz Borsellino.
O arrependido Gaspare Spatuzza, 48, Victor Tutino, 46, e Salvatore Vitale, 66, são acusados de serem os autores do massacre.