Os chanceleres da União Europeia (UE) decidiram suspender as licenças de exportações de armas ao Egito, assim como de equipamentos de segurança "que possam ser utilizados para repressão interna".
Os representantes diplomáticos ainda devem rever os planos de ajuda econômica ao país.
"Cabe a cada país" pensar sobre o assunto, disse a Alta Representante da UE para os Assuntos Exteriores e a Política de Segurança, Catherine Ashton, acrescentando que será mantida a ajuda financeira aos mais necessitados. A chanceler da Itália, Emma Bonino, advertiu que as sanções econômicas devem ter pouca influencia no país.
A ministra de Relações Exteriores ainda disse considerar "indispensável" repensar a situação do mundo árabe. "Não é um problema entre Itália e Egito, UE e Egito. É muito mais" e diz respeito a um choque interno do país, onde "as relações de força mudaram completamente", concluiu.