A União Europeia (UE) repercutiu nesta segunda-feira (15) a vitória do candidato do chavismo, Nicolás Maduro, anunciada na Venezuela, ressaltando a importância de que haja um resultado comum aceito por todas as partes, depois que a oposição anunciou que não reconhece a apuração.
Maduro venceu neste último domingo (14) o candidato Henrique Capriles por uma pequena margem de diferença, o que surpreendeu os analistas: o chavista ficou com 50,66% dos votos, contra 49,07% do rival nas urnas.
"É importante que o resultado de uma eleição seja aceito por todas as partes", disse a porta-voz das Relações Exteriores do bloco Maja Kocijancic, à agência de notícias Efe. "Se o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidir fazer uma apuração, acreditamos que se faça rápido e com total transparência, especialmente à vista da margem extremamente estreita dos resultados", acrescentou.
A UE "registrou" tanto a vitória de Maduro divulgada pelo CNE, como também que a oposição e um dos membros do mesmo órgão pediram uma revisão manual dos votos, e que Maduro se mostrou disposto a aceitá-lo. A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) apelou para que o resultado das eleições seja respeitado.