Batidas policiais determinadas pelo Ministério Público de Siena aconteceram pela unidade especial da Polícia Financeira nas casas do ex-presidente do Banco Monte dei Paschi (MPS) Giuseppe Mussari e na do ex-diretor geral Antonio Vigni.
De acordo com relatos de fontes próximas à investigação de MPS, as blitz em curso se referem a três pessoas. Os agentes também foram até a casa e o escritório de David Rossi, o atual chefe da área de Comunicação.
"Nenhum documento em papel ou no computador, incluindo todos os e-mails analisados, foram apreendidos", disse em um comunicado o advogado Fabio Pisillo, defensor de Giuseppe Mussari, quando da conclusão das buscas pela Polícia de Finanças na casa do ex-presidente do MPS. "Não foi descoberto nada de interesse para as investigações. (…) As acusações levantadas contra Mussari são as mesmas contestadas no interrogatório", observou ele.
Ainda de acordo com a nota do advogado de Mussati, seu cliente é acusado de "falsa informação no prospecto, crime de manipulação de mercado e obstrução à Autoridade de vigilância".