
O Salão do Móvel de Milão, na Itália, um dos principais do mundo no setor de design, deve concentrar forças em sua 63ª edição, em atrair parceiros de mercados consolidados e emergentes, face ao tarifaço anunciado pelos Estados Unidos a diversos países, incluindo a União Europeia.
“Em um cenário complexo como esse atual, este ano estaremos empenhados mais do nunca em atrair operadores de mercados consolidados e emergentes”, destaca a presidente do Salão do Móvel de Milão, Maria Porro, segundo a qual os mercados mais promissores são Índia, México, Brasil, Turquia, Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico.
Para Claudio Feltrin, presidente da Federlegnoarredo, esta edição do evento, que vai até 13 de abril, “será mais ainda um poderoso instrumento de política industrial e um precursor dos mercados emergentes”.
Com mais de dois mil expositores de 37 países, o 63º Salão do Móvel traz ainda o cineasta italiano Paolo Sorrentino, vencedor do Oscar de melhor filme internacional por “A Grande Beleza”, como convidado especial para atuar como protagonista da instalação “A doce espera”, cuja proposta é apresentar seu olhar sobre o mobiliário para locais públicos destinados à espera.
A feira também oferece o Salão Satélite, que paralelo ao evento principal, dedica espaço à exposição de projetos de novos talentos do design. A edição 2025 traz 700 propostas de 36 países, além de 20 escolas e universidades de design internacional.
Outra manifestação em meio ao Salão do Móvel é a Euroluce, que ao reunir mais de 300 marcas de 25 países, apresenta as principais inovações de iluminação, explorando o impacto da luz no design e na arquitetura. Esta edição também marca a estreia de “The Euroluce International Lighting Forum”, com palestras, workshops e discussões com especialistas do setor internacional.