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Autoridades italianas relembram atentados de 11 de setembro

Atentado de 11 de setembro de 2001O presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Gianfranco Fini, relembrou as vítimas dos ataques terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, ao receber nesta última sexta-feira (11) o embaixador norte-americano em Roma, David Thorne.

"Estamos muito honrados do quanto a Itália fez para recordar quem perdeu a vida naquela tragédia", comentou o diplomata, manifestando apreço pelo concerto que a orquestra e o coro da Academia de Santa Cecília realizou na capital italiana, em homenagem aos oito anos dos atentados.

 

O evento contou com a presença dos presidentes dos Parlamentos dos países membros do G8 (Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Japão e Rússia) e do G5+1 (Brasil, China, Índia, México, África do Sul e Egito).

 

O vice-presidente do Senado italiano, Vannino Chiti, também relembrou os ataques, afirmando que o "11 de setembro é uma ferida ainda aberta no coração da nação americana e do mundo inteiro".

"É uma data que assinalou um antes e um depois, que marcou o novo século desde o seu início, de maneira profunda e permanente. Foi um covarde e sanguinário atentado, no qual perderam a vida não só cidadãos norte-americanos, mas milhares de pessoas de nacionalidades, línguas e religiões diversas", pontuou Chiti.

Já o secretário do Pontifício Conselho da Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Agostino Marchetto, defendeu que, nesta ocasião, "devemos ratificar o nosso sentimento de amizade e proximidade ao povo norte-americano e reafirmar o nosso empenho firme e unânime na luta contra qualquer forma de terrorismo".

Para Marchetto, o 11 de setembro "certamente foi um divisor de águas, uma revelação, que evidenciou grandes contradições no papel das religiões para a construção da paz. Esta revelação comporta a necessidade de um salto de qualidade no encontro interreligioso", destacou o secretário.

Os atentados do 11 de setembro compreendem uma série de atos coordenados pelo grupo fundamentalista Al Qaeda. A organização seqüestrou quatro aviões, sendo que dois se chocaram propositalmente contra as torres sul e norte do World Trade Center, em Nova York, e um contra o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos EUA) A outra aeronave tinha como alvo o Capitólio (sede do poder Legislativo), mas os passageiros reagiram e os sequestradores não conseguiram concluir o ataque. Ao todo, os atentados deixaram mais de três mil mortos.

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