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O conselheiro geral da Agência Mundial Antidoping (Wada), Ross Wenzel, declarou que o caso envolvendo o tenista italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, está a “um milhão de milhas de distância” do doping.
“A documentação científica que recebemos mostrou que este não era um caso de doping intencional, nem mesmo em microdoses”, disse o dirigente em entrevista à emissora BBC.
Em meio aos questionamentos levantados contra a Wada, Wenzel negou que Sinner tenha recebido um tratamento especial por ser o atual melhor tenista do mundo, além de garantir que a punição concedida era apropriada para o caso.
A suspensão de Sinner teve início em 9 de fevereiro e vai até 4 de maio, o que lhe permitirá jogar o Aberto da França, próximo Grand Slam do calendário da temporada de 2025.
“A Wada recebeu mensagens de quem achou que a sanção foi muito alta. Se alguns disseram que é injusto para o atleta e outros afirmaram que não foi o suficiente, talvez isso signifique que, embora nem todos gostem, talvez tenha sido o certo. Quando olhamos para esses casos, tentamos vê-los de um ponto de vista técnico e operacional, e não o fazemos com medo do que o público, os políticos ou qualquer outra pessoa dirão”, afirmou Wenzel.
Sinner, atual bicampeão do Aberto da Austrália, cumpre uma suspensão de três meses por ter apresentado resultados positivos para clostebol, um esteroide anabolizante proibido pela agência.