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MÁFIA: Mulher é derretida em ácido por ter feito confissões contra integrantes da ‘Ndrangheta

Lea GarofaloA polícia italiana prendeu, seis pessoas acusadas pela morte da colaboradora da justiça, Lea Garofalo, desaparecida em Milão desde 24 de novebro do ano passado, e que foi morta e dissolvida em ácido por ter feito confissões contra integrantes da máfia calabresa 'Ndrangheta.

As ordens de prisão foram emitidas pelo procurador adjunto de Milão Alberto Nobili e pelos juizes Marcello Tatangelo e Letizia Mannella.

As prisões foram realizadas nas regiões da Lombardia, Calábria e Molise.

A mulher de 35 anos, começou a colaborar com a justiça em 2002 e a partir de 2006 passou a fazer parte do programa de proteção às testemunhas.

Segundo confissões de ex-integrantes da máfia calabresa que estão presos, a mulher teria sido seqüestrada pelo próprio companheiro Carlo Cosco, integrante da 'Nadrangheta, e morta por colaboradores do homem, em um terreno perto de Monza entre os dias 24 e 25 de novembro de 2009.

Carlo Cosco e Massimo Sabatino receberam a notificação judicial na prisão onde estão desde fevereiro deste ano, por tentativa de seqüestro, na cidade de Campobasso, quando tentaram pegar a Garofalo pela primeira vez em maio do ano passado.

Os outros quatro acusados são os irmãos de Cosco, Giuseppe apelidado de Smith e Vito também chamado de Sergio, e outras duas pessoas, uma das quais acusadas de destruição de cadáver.

Segundo a investigação da polícia, Cosco teria organizado a ação contra a mulher quando ela estava em Milão com a filha do casal. Com a desculpa de querer ver a garota, o homem conseguiu atrair a mulher para a cidade do norte da Itália e a seqüestrou. Antes de matá-la os homens a teriam torturado e interrogado para descobrirem quais as informações que a mulher teria revelado a polícia.

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