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Itália abre G7 do Interior com alerta sobre risco de ataques

O governo italiano abriu na cidade de Mirabella Eclano, na região da Campânia, a reunião dos ministros do Interior do G7, com foco no impacto negativo das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio no mundo.

“Os dois conflitos estão contribuindo para gerar uma polarização de nossas sociedades, aumentando o risco de algumas pessoas aderirem a ideologias violentas e cometerem atos terroristas em nossos territórios”, declarou o ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, no início da sessão.

O político italiano alertou que os países não devem se “encontrar despreparados” e precisam “aprimorar a capacidade de prevenção”.

“Tenho certeza que será uma reunião ministerial repleta de reflexões e espero ao mesmo tempo concreta, que fortalecerá a visão comum dos países do G7 em um momento tão delicado do ponto de vista histórico e geopolítico”, acrescentou Piantedosi.

A expectativa é de que o programa da cúpula se concentre nos efeitos na segurança provenientes de cenários de crise internacional e trate da segurança na dimensão cibernética, que será abordada tanto do ponto de vista dos fenômenos criminais presentes online como na perspectiva da proteção dos usuários da web, especialmente os mais vulneráveis.

Segundo o ministro italiano, também serão abordados a prevenção e o combate à propagação de drogas sintéticas, em particular do Fentanil, para evitar que o abuso destas substâncias continue a fazer vítimas.

A primeira reunião foi pautada pelas ameaças derivadas de cenários de crise internacional, principalmente as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia. A discussão destacou ainda a “convergência total” por parte dos ministros, da Comissão Europeia e das organizações internacionais do setor sobre a importância de “fortalecer a estratégia comum para prevenir ações violentas alimentadas por processos de radicalização”.

Durante o encontro, o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, também discursou e apresentou um panorama da situação em seu país e as medidas adotadas para reduzir os riscos que o conflito em andamento favorece a intervenção de grupos criminosos no tráfico ilícito, começando pelo de armas.

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