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Vice-premiê da Itália insiste em reforma de lei sobre cidadania

O vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, reforçou o seu posicionamento sobre a necessidade de uma atualização nas leis sobre concessão de cidadania.

“É necessária uma reforma nas regras de cidadania. É uma questão de se sentir italiano”, declarou Tajani em participação ao vivo no programa “Mattino Cinque”, do Canal 5.

O ministro também comentou sobre a ordem dada por ele para a elaboração de uma proposta sobre o tema que, posteriormente, será compartilhada com os aliados no governo.

“Pedi a um grupo de parlamentares que fizesse um estudo aprofundado sobre a cidadania. Porém não nos prestaremos a joguinhos e emendas; iremos preparar o projeto de lei que será mostrado aos aliados, mas, por enquanto, a prioridade é a Lei Orçamentária”, afirmou.

A expectativa é de que o projeto defendido por Tajani em prol do “jus scholae” (“direito escolar”) seja apresentado oficialmente até o fim de setembro.

A lei em vigor na Itália concede cidadania a filhos de imigrantes nascidos no país apenas quando eles completam 18 anos de idade, desde que tenham vivido em território nacional de forma ininterrupta.

Já a reforma do “jus scholae” daria cidadania italiana a esses jovens, desde que cumpram 10 anos de estudos na escola e comprovem conhecimento do idioma e da história do país.

A mudança, contudo, enfrenta resistência dentro do próprio governo: os partidos de direita Irmãos da Itália (FdI), da primeira-ministra Giorgia Meloni, e Liga, do também vice-premiê e ministro da Infraestrutura, Matteo Salvini, são contra. Tajani representa o Força Itália (FI), de centro-direita.

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