O ex-governador da Ligúria Giovanni Toti foi libertado após ter passado mais de 80 dias em prisão domiciliar no âmbito de um inquérito por corrupção.
Toti conseguiu a liberdade cerca de uma semana depois de ter renunciado ao governo de uma das regiões mais ricas da Itália, uma vez que sua continuação no cargo era apontada pelos procuradores como um fator de risco para as investigações.
“Obrigado a todos aqueles que me enviaram seu afeto e proximidade nesses 86 dias. Foi meu maior conforto nesses dias escuros”, declarou Toti, aliado da premiê de direita Giorgia Meloni.
“Vamos nos defender contra todas as acusações, com a consciência limpa de quem nunca embolsou um centavo sequer dos contribuintes lígures”, acrescentou.
Toti é acusado de ter recebido 74 mil euros (R$ 453 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova.
Além disso, também é suspeito de ter se beneficiado de dinheiro de caixa 2 da rede de supermercados Esselunga.
