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Governo italiano recomenda que cidadãos deixem o Líbano

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, sugeriu que os compatriotas que estiverem no Líbano deixem o país em função da escalada da tensão com Israel.

Um foguete atingiu as Colinas de Golã, território ocupado por Israel, e matou pelo menos 12 menores de idade em um campo de futebol, ataque atribuído pelo país judeu ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e que nega responsabilidade.

“Acompanhamos com grande atenção não apenas nossos 1,2 mil militares que treinam as forças armadas libanesas, mas também os 3 mil italianos [que vivem no país]”, afirmou Tajani.

“Estamos empenhados em fazer tudo o que for necessário para tutelar a incolumidade dos italianos que moram no Líbano, mas recomendamos máxima prudência. Quem puder voltar, volte. Desaconselhamos da maneira mais firme viagens àquele país enquanto a situação estiver tão complicada”, acrescentou.

O ministro também disse ter entrado em contato com os chanceleres israelense, Israel Katz, e libanês, Bou Habib, para “evitar uma nova guerra” e pedir “proteção” ao contingente italiano que atua na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).

A Proteção Civil de Beirute acusou Israel de matar duas pessoas e ferir outras três em um ataque com drones perto da cidade de Shaqra, no sul do país.

O Exército israelense, por sua vez, detectou diversos foguetes disparados a partir do Líbano, mas todos teriam caído em áreas abertas, e o premiê Benjamin Netanyahu visitou a região do ataque.

“O Estado de Israel não quer e não pode ficar em silêncio sobre o ocorrido. Nossa resposta vai chegar e será dura”, prometeu o primeiro-ministro.

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