A União Europeia confirmou o envio à Ucrânia de 1,5 bilhão de euros (R$ 9,2 bilhões) em lucros de ativos russos congelados no âmbito das sanções contra Moscou.
A iniciativa é fruto de um acordo fechado na reunião de líderes do G7 na Itália, em junho passado, para utilizar os proventos desses bens para ajudar Kiev na guerra.
“A UE está do lado da Ucrânia. Transferimos 1,5 bilhão de euros em lucros de ativos russos congelados em favor da defesa e da reconstrução da Ucrânia”, disse no X a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
“Não existe utilização melhor para o dinheiro do Kremlin do que tornar a Ucrânia e a Europa lugares mais seguros”, acrescentou.
Segundo Bruxelas, os “lucros extras” gerados por ativos do Banco Central da Rússia apreendidos no âmbito das sanções da UE “não pertencem” a Moscou, que prometeu reagir.
“Não será uma reação rápida, mas sim ponderada”, garantiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que chamou o repasse da UE para Kiev de “ilegal”.
