

O chanceler da nação europeia pediu em um telefonema para "assegurar-se que as conclusões" sobre os cidadãos retidos pelas autoridades — entre os quais há seis italianos — "sejam finalizadas rapidamente", para que "os presos possam deixar Israel".
De acordo com uma nota divulgada pelo ministério italiano, Liberman falou sobre os procedimentos em relação aos estrangeiros e assinalou que dificuldades foram encontradas devido à recusa de alguns deles em permitir sua identificação.
Segundo a divisão da Frota da Liberdade na Itália — que comandava os navios de ajuda humanitária atacados pela Marinha israelense –, os ativistas retidos serão acusados por Israel de "ingresso ilegal no país".
A organização afirmou que a imputação é "ridícula", considerando que as embarcações foram interceptadas "a 75 milhas da costa e levadas à força, contra a própria vontade, a território israelense pelas Forças Armadas".
Conforme informou a subsecretária italiana de Relações Exteriores, Stefania Craxi, que se encontra em Jerusalém, os seis ativistas do país detidos "estão todos bem, apesar de que a única mulher entre eles, a jornalista Angela Lano, é a que foi mais testada".
O número de ativistas apreendidos é de mais de 480 no total, entre estrangeiros, palestinos e árabes-israelenses. A maioria deles foi retida por ter se oposto à repatriação forçada. A preparação para a partida dos 48 que aceitaram a medida já está sendo feita.
"Esperamos" que os italianos presos em Israel "sejam soltos todos no tempo mais breve possível", havia declarado Frattini na manhã de hoje à imprensa local.
A nota divulgada pela chancelaria informa que a Embaixada em Telaviv continuará a monitorar a situação dos cidadãos e a trabalhar junto às representações dos outros países.
Falando aos jornalistas, o porta-voz do ministério, Maurizio Massari, garantiu o "máximo apoio institucional aos italianos" e afirmou que a embaixada segue "com a máxima atenção" o caso e procura assegurar a "máxima tutela dos direitos" dos envolvidos.
De acordo com o funcionário, a Unidade de Crise da chancelaria está em contato constante com os presos, os representantes italianos em Israel e entre os ativistas pró-Palestinos, além das famílias dos detidos. (ANSA)