
Os funerais do sargento Massimiliano Ramadù e do cabo Luigi Pascazio, os dois soldados italianos mortos esta semana no Afeganistão aconteceram hoje em Roma, no qual o sacerdote que oficializou a missa definiu um sacrifício que "não é vão".
Os funerais, diante de centenas de pessoas, se realizou na basílica de Santa Maria dos Anjos e com a presença dentre outros, do presidente italiano, Giorgio Napolitano, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, os presidentes do Senado Renato Schifani, da Câmara Gianfranco Fini, e vários políticos de todos os partidos.
"O sacrifício de nossos militares não é em vão, não apenas para o Afeganistão mas também para a Itália e o mundo todo", disse na homilia o monsenhor Vincenzo Pelvi, arcebispo ordinário militar para a Itália.
Os soldados morreram na segunda-feira quando um carro blindado na qual viajavam com outros dois colegas, foi atingido pela explosão de uma bomba na passagem de um comboio militar internacional que se dirigia de Hert para uma base na localidade de Bala Murghab, na região oeste, sob a responsabilidade italiana.
Atualmente, há cerca de três mil soldados italianos no Afeganistão, no âmbito da missão da Isaf. Está previsto para outros mil chegar em junho ao país, segundo uma nova estratégia da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Desde 2004, quando foi iniciada a contribuição da Itália nas missões n Afeganistão, 25 soldados do país morreram.