
Um tribunal de Roma concedeu uma pequena redução na pena de um ex-oficial da Marinha da Itália que foi condenado por fornecer informações confidenciais a funcionários da embaixada russa.
O ex-capitão Walter Biot, detido na prisão militar de Santa Maria Capua Vetere, foi considerado culpado de espionagem e suborno depois de ser flagrado entregando documentos secretos a diplomatas da embaixada da Rússia em um shopping center de Roma em 2021.
Ao todo, Biot pegou 30 anos de detenção, mas sua pena caiu para 29 anos e dois meses, segundo a determinação da Corte de Apelo militar da capital italiana.
“Biot nunca conheceu as provas com base nas quais foi condenado, nunca pôde interrogar o mérito das testemunhas que o acusaram em relação ao conhecimento de fatos pelos quais não teve possibilidade de realizar uma verificação dos dispositivos”, declarou o advogado Roberto De Vita, que defende o ex-militar.
Além de condenar Biot, a Itália também expulsou dois funcionários da embaixada russa em 2021 em relação ao caso.