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Gianfranco Fini diz que Berlusconi deve aceitar divergências dentro do partido Povo da Liberdade

O presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Gianfranco Fini, co-fundador do partido Povo da Liberdade (PDL) junto com chefe de governo Silvio Berlusconi, disse que o premier deve aceitar a existência de "dissidências no partido".

O PDL surgiu em março do ano passado da fusão entre o partido de Fini (Aliança Nacional) e o de Berlusconi (Força Itália), mas Fini se distanciou publicamente do premier sobre inúmeras questões e pediu uma democracia partidária.

"Imaginei um PDL bem diferente", disse Fini durante uma reunião com parlamentares procedentes da Aliança Nacional, com vista à reunião do Conselho Nacional do PDL.

"Nem penso em ir embora ou em me calar", disse o titular da Câmara dos Deputados, explicando que quer falar o que pensa "sem ser acusado de traição".

Fini afirmou ainda que vive esta fase "com muita serenidade" porque "se você não estiver disposto a lutar pelas suas próprias ideias, significa que tais ideias – ou a pessoa, não valem nada".

Em uma reunião recente com Berlusconi, Fini sugeriu a possibilidade de formar seu próprio grupo parlamentar, na Câmara como no Senado. Depois disso, o líder da Câmara foi atacado por vários jornais simpatizantes ao governo.

Os parlamentares reunidos hoje (20) com Fini aprovaram um documento no qual lhe manifestam sua solidariedade pelos julgamentos "mesquinhos" proferidos contra ele, que por vezes beiraram tons "rancorosos".

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