Autoridades políticas italianas expressaram dor e comoção em relação ao acidente aéreo ocorrido na cidade russa de Smolensk e que resultou na morte do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, e da primeira-dama do país, Maria.
O chefe de Estado Giorgio Napolitano enviou uma mensagem de condolências ao mandatário interino, Bronislaw Komorowski, dizendo ter se entristecido após saber do desastre, que vitimou 96 pessoas — entre elas, 88 membros da delegação oficial polonesa.
"Em um momento assim grave, a Itália, unida a seu país por vínculos tradicionais de autêntica amizade, se sente particularmente próxima ao povo polonês, com o qual divide os ideais europeus e o compromisso de paz na liberdade", afirmou o presidente.
"Desejo fazer chegar em meu nome pessoal e de todo o povo italiano a expressão das mais sentidas condolências e da mais sincera participação no duríssimo luto que golpeia toda a nação em suas mais altas instituições", acrescentou Napolitano.
O ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini também manifestou "profunda dor" em relação à tragédia e se mostrou "particularmente próximo aos familiares de Kaczynski, às instituições e ao povo polonês".
"Soube com dor e desânimo a notícia do trágico acidente aéreo no qual perderam a vida o presidente da República Lech Kaczyski e toda a delegação que o acompanhava", relatou o titular da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, também em mensagem a Komorowski.
Já o chefe do Senado italiano, Renato Schifani, falou sobre o ocorrido em nota enviada a seu homólogo polonês, Bogdan Borusewicz. "Este trágico, gravíssimo evento, que golpeia os chefes do Estado e todo o seu país, nos comove e provoca dor", afirmou.