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Itália aprova envio de mil soldados ao Afeganistão

O governo italiano aprovou o envio de mil soldados ao Afeganistão em 2010. A decisão do Conselho de Ministros passará agora ao Parlamento italiano, que deverá ratificá-la.

 

O ministro de Assuntos Exteriores italiano, Franco Frattini, apontou o ano de 2013 como data limite para a retirada das tropas e disse que o envio deste novo contingente representará uma redução da presença italiana em outras missões, no Líbano ou nos Bálcãs, por exemplo.

 

Nesta linha, La Russa afirmou que é possível uma posterior diminuição da presença das unidades italianas no Líbano, quando a Espanha substituir a Itália no comando da missão da ONU em território libanês, a Finul, no início de 2010.

O contingente italiano no Afeganistão possui 3.150 militares, a maioria com base na cidade de Herat. Desde o início da missão, 11 soldados italianos morreram no país asiático.

O porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), James Appathurai, declarou que mais de 20 países participantes da missão militar no Afeganistão anunciaram que mandarão mais tropas ou que estão dispostos a fazê-lo, e que os compromissos já passam do envio de cinco mil soldados.

Na terça-feira, em discurso transmitido pela televisão americana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou sua nova estratégia para o conflito no Afeganistão, que já dura oito anos. Segundo Obama, a nova estratégia prevê o envio de mais 30 mil soldados em seis meses e o começo da retirada das tropas para 2011.

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