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Itália estuda sanções contra quem atacar monumentos históricos

O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, afirmou que o governo está estudando sanções contra quem faz protestos e danifica e/ou vandaliza monumentos e locais de importância histórica e cultural no país.

“Estamos pensando em inserir uma sanção administrativa, que está sendo estudada pelos técnicos e juristas que trabalham no ministério. A sanção será aplicada pelo prefeito, que fará que quem faz esse tipo de ato pague pela restauração dos locais”, disse durante um evento em Nápoles.

Segundo o titular da pasta, quando esses monumentos precisam passar pela recuperação, “os custos são notáveis porque é necessário chamar operadores e empresas especializadas, que usam maquinário caro, e por isso queremos fazer quem é protagonista desses atos pagar”.

Recentemente, membros do grupo italiano “Última Geração”, braço no país do movimento Extinction Rebellion, que faz diversos protestos semelhantes pelo mundo, tingiram de preto a água da famosa fonte “Barcaccia”, na Piazza Spagna, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Roma.

Além disso, já fizeram ataques semelhantes contra o Palazzo Vecchio, em Florença, a escultura “Love”, em frente à Bolsa de Valores de Milão, ao Teatro Alla Scala, também em Milão, e ao prédio do Senado.

Eles ainda atacaram com sopa um quadro de Vincent Van Gogh, exposto no Palazzo Bonaparte, em Roma, e colaram suas mãos no quadro “Primavera”, de Botticelli, nas Gallerie degli Uffizi.

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