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Bônus cultural na Itália será limitado a jovens com boas notas

O governo da Itália vai alterar um programa de incentivo cultural para beneficiar principalmente estudantes com boas notas.

Desde 2015, ainda sob a gestão do centrista Matteo Renzi, o país distribui 500 euros (R$ 2,8 mil) para jovens gastarem com cultura ao atingir a maioridade.

No entanto, o governo da premiê de extrema direita Giorgia Meloni decidiu alterar o programa, que passará a ser restrito a duas categorias: jovens de baixa renda e estudantes que completaram o ensino médio com nota máxima no exame final.

Caso o candidato se enquadre nos dois requisitos, ele terá direito ao dobro do bônus, ou seja, mil euros.

A medida foi incluída na Lei Orçamentária para 2023, que já tem a aprovação da Câmara dos Deputados e tramitará no Senado nesta semana, e reflete a suposta “meritocracia” defendida pela gestão Meloni, que renomeou o Ministério da Educação como Ministério da Educação e do Mérito.

Em vídeo publicado no Twitter, o hoje senador Matteo Renzi, idealizador do programa, afirmou que as mudanças são um “escândalo” e um “tapa nos jovens e na cultura”.

Já o governo alega que as alterações têm como objetivo combater o “desvirtuamento” da iniciativa, que seria amplamente utilizada para a compra de livros-texto.

Os nascidos em 2004, ou seja, que completaram 18 anos em 2022, poderão usufruir do bônus em sua versão inicial.

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