
Quase três milhões de italianos vivem na pobreza absoluta, segundo relatório publicado pelo Instituto de Estatística Italiano (Istat). O número representa 4,9% da população do país.
De acordo com o levantamento, o nível de pobreza absoluta permaneceu estável no âmbito nacional durante o ano passado, mas na região Sul a população que se enquadra nesta situação subiu de 5,8% a 7,9%.
A incidência de pobreza absoluta aumentou entre as famílias em que pelo menos um dos membros procura por trabalho e caiu nas que existem pessoas empregadas ou aposentadas.
O estudo apontou ainda que outros oito milhões de cidadãos estão em condições de pobreza relativa. Essa situação também está mais grave no Sul do país, atingindo 23,8% dos moradores locais.
O Sul da Itália, que abrange as regiões da Sicília, Calábria, Basilicata e Puglia, sofre com o menor índice de industrialização e uma das atividades principais é a agricultura.