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Ômicron representa quase 30% dos casos de Covid-19 na Itália

Um estudo preliminar publicado pelo Instituto Superior de Saúde da Itália (ISS) aponta que a Ômicron, a nova variante da Covid-19, já representa 28% dos casos da doença contabilizados no país.

“Na Itália, há um forte crescimento do percentual da variante Ômicron que, de uma estimativa com base nas análises preliminares dos testes recolhidos para uma investigação rápida a partir de 20 de dezembro, chega a cerca de 28%, mas com fortes diferenças regionais”, diz a nota divulgada pela instituição.

Segundo o ISS, foram analisados cerca de dois mil testes feitos em 18 regiões e províncias italianas, mas não foram detalhadas em quais áreas a nova cepa apareceu com mais força.

Comparando os resultados desta quinta com o de outra pesquisa rápida feita em 6 de dezembro, os analistas concluíram que o tempo em que os casos por Ômicron dobram é de apenas dois dias.

O presidente do órgão, que é ligado ao governo italiano, Silvio Brusaferro, destacou que “mesmo sendo uma estimativa, isso confirma a grande velocidade de difusão da variante, que aparenta criar focos muito extensos em um curto tempo e deve se tornar majoritária em breve, como já está ocorrendo em outros países europeus”.

“E com base nos dados disponíveis, as armas à disposição são a vacinação, com a terceira dose, e as medidas individuais e coletivas para limitar a difusão do vírus: máscaras, limitação de contatos e das aglomerações”, ressaltou ainda Brusaferro.

Atualmente, a Itália vive uma nova onda intensa de casos e mortes por conta da Covid-19

Enquanto os contágios estão nos patamares de dezembro do ano passado, os óbitos sobem, mas em níveis menores – a média de vítimas está na faixa das 120 contra 600 em 2020.

Já o país tem mais de 85% da população com mais de 12 anos vacinada e iniciou, no último dia 16, a imunizar crianças de 5 a 11 anos.

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