
Um estudo pelo Escritório de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) apontou que pelo menos 15 milhões de italianos correm risco de pobreza e exclusão social.
Os dados, que não levam em consideração a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 em 2020, são referentes a 2019 e revelam uma queda no número em comparação com o ano anterior.
Se em 2018 as pessoas que viviam em famílias em estado de privação material e com baixa intensidade de trabalho eram 16.441.000, em 2019 a quantidade sofreu uma redução em mais de um milhão, chegando a 15.388.000.
Em 2016, as estatísticas do Eurostat indicavam 18,2 milhões de italianos em estado de pobreza. Com isso, em 2019, 25,6% da população italiana vivia em situação de miséria social, enquanto que em 2018 era 27,3% da população, após o país atingir 30% em 2016.
De acordo com o estudo, citando dados compilados pelos sindicatos europeus, a Itália registrou um aumento de 9,5% para 12,2% no número de trabalhadores pobres em 10 anos.