
A Federação Nacional das Ordens dos Médicos da Itália (Fnomceo) pediu a instauração de um lockdown em todo o território do país. Desde a semana passada, quatro das 20 regiões italianas são consideradas como “zonas vermelhas” na escala de risco do governo e convivem com regras semelhantes às da quarentena vigente entre março e maio, como proibição de sair de casa sem motivo justificado e fechamento
de restaurantes e do comércio não essencial.
A província autônoma de Bolzano, no extremo-norte do país, também foi transformada em “zona vermelha”, mas os médicos pedem que o lockdown seja estendido para todo o território nacional.
“A Ordem dos Médicos pede lockdown total em todo o país”, diz uma mensagem postada pela federação em sua página no Facebook, proposta que foi reforçada pelo presidente da entidade, Filippo Anelli, à imprensa local.
A Fnomceo vem pressionando por medidas mais rígidas desde meados de outubro, quando já alertava para o risco de saturação de UTIs por todo o país.
Seguindo a mesma linha, o presidente da associação nacional de anestesistas de UTIs, Alessandro Vergallo, disse que o número de internações em terapias intensivas pode dobrar em uma semana se a tendência atual se mantiver.