
O ministro da Economia da Itália, Giulio Tremonti, afirmou que "2009 será um ano mais difícil que 2008" devido à crise econômica.
Durante em encontro com representantes de bancos e empresas, Tremonti comentou que atualmente a situação está ruim e que não há sinais de melhoras para o futuro.
"É necessário um esforço coletivo. Governos, empresas, órgãos sociais, instituições bancárias e financeiras devem atuar para reduzir o quanto for possível o impacto da crise", defendeu o ministro.
Segundo Tremonti, há dois objetivos para serem alcançados no momento: obter uma coesão social e preservar a base industrial.
A coesão social visa, de acordo com o ministro, "dar sustentação às famílias e potencializar os instrumentos necessários para ajudá-las no pagamento dos créditos hipotecários de casas, automóveis e outros bens".
Tremonti também explicou que "o risco dos riscos" da base industrial atual é a restrição de crédito, que "ameaça as empresas e todo o sistema produtivo".
Na manhã desta quinta-feira, O Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou que a economia da zona do euro caiu 1,5% no último trimestre de 2008, representando o pior desempenho desde a sua criação, em 1999.
A zona do euro é formada por Itália, Áustria, Holanda, Alemanha, Bélgica, Chipre, Eslovênia, Grécia, Eslováquia, Malta, Espanha, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Portugal e França.