As duas missionárias italianas, Maria Teresa Olivero e Caterina Giraudo, sequestradas no mês de novembro passado em El-Wak (Quênia) por um grupo armado procedente da Somália, foram libertadas e se encontram bem, segundo informou a agência italiana missionária Misna, que cita fontes da congregação contemplativa das Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld, à qual pertencem as duas religiosas, com quem conseguiram colocar-se em contato após a libertação.
As religiosas foram libertadas em Mogadiscio (Somália), de onde foram levadas de avião à embaixada italiana em Nairóbi (Quênia).
Segundo fontes da diplomacia italiana citadas pela agência Misna, ambas as religiosas «atravessaram momentos difíceis, mas afirmam que foram bem tratadas».
Também o porta-voz da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi S.J., mostrou sua satisfação pela liberdade das duas religiosas.
Em declarações à Rádio Vaticano, afirmou que «havia preocupação pela ausência de notícias, e o próprio Papa havia recordado sua situação mais de uma vez».
Desde seu sequestro, em 9 de novembro passado, tanto o governo italiano, através de sua embaixada no Quênia, como o núncio apostólico neste país, haviam iniciado gestões para sua libertação. Bento XVI havia pedido publicamente sua libertação.