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Ministro Roberto Maroni não quer presos de Guantánamo na Itália

O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, afirmou que não quer que a Itália receba os presos da base militar norte-americana em Guantánamo.

"Não quero os presos de Guantánamo. Os EUA são [um país] grande, podem transferi-los para outro lugar", disse o ministro.

Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou um apelo aos países do bloco pedindo que aceitem receber prisioneiros de Guantánamo, que hospeda estrangeiros acusados de envolvimento com o terrorismo internacional.

Em entrevista à revista italiana Panorama, que será distribuída amanhã, Maroni reiterou a necessidade de controlar o fluxo de imigrantes clandestinos provenientes da Líbia e disse querer resolver "em um ano" o problema dos desembarques de clandestinos no sul do país.

O ministro também comentou os graves casos de estupro em grupo que têm recebido grande destaque na imprensa italiana, alguns dos quais cometidos por menores de idade.

"Prefiro a prevenção", disse Maroni, que afirmou ser "favorável a atingir duramente quem comete determinados crimes, mesmo se for menor de idade".

A Itália vem enfrentando uma onda de estupros que levou o premier italiano, Silvio Berlusconi, a anunciar a mobilização de 30 mil soldados na capital italiana.

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