
A Corte Europeia de Direitos Humanos, sediada em Estrasburgo, na França, anunciou que reafirmou a decisão tomada em janeiro deste ano na qual reconhece que a Itália violou os direitos de defesa da norte-americana Amanda Knox durante interrogatórios sobre o assassinato da estudante britânica Meredith Kercher em 6 de novembro de 2007.
No início do ano, o tribunal já havia decidido que o país deveria pagar cerca de 18 mil euros em danos e custos legais a Knox por não lhe fornecer um advogado ou tradutor adequado durante as etapas iniciais da investigação.
No parecer, os juízes afirmaram que a Itália não conseguiu provar que “a restrição do acesso de Knox não prejudicou irreparavelmente a imparcialidade do processo como um todo”.
A decisão foi tomada na última segunda-feira (24) durante um painel de juízes do tribunal de direitos humanos.
Após análises do processo de janeiro, os magistrados rejeitaram um pedido do Estado italiano de que o caso fosse encaminhado a um grande júri para ser reexaminado.
Com isso, a Corte finalizou a ação e decretou que o Estado italiano terá de pagar a indenização a Knox. A medida deve encerrar todos os processos da norte-americana na Itália.