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Ministro Roberto Calderoli propõe revisão de tratado de livre circulação da União Européia

O ministro italiano para a Simplificação, Roberto Calderoli, propôs a reformulação da política de livre circulação entre os países-membros da União Europeia (UE), principalmente agora em época de crise econômica.

"Diante da crise internacional, que põe em perigo os postos de trabalho, é necessário avaliar a possibilidade de suspender a entrada de novos imigrantes e a livre circulação na Europa", afirmou Calderoli.

"Os novos ingressos de pessoas, quando os empregos estão em perigo para os próprios cidadãos italianos, induzem a prever não apenas o desemprego, mas também a impossibilidade de integração (dos imigrantes na sociedade, ndr.)", disse o ministro, explicando que a falta de integração pode acarretar "riscos à população e à segurança e eventuais episódios de racismo".

 

Segundo Calderoli, a Itália deveria adotar "medidas nacionalistas e protecionistas, em vista de uma crise que demonstrou o fracasso da globalização e os limites da União Europeia".

A livre circulação de pessoas nos países da UE foi instituída em junho de 1985 pelo Acordo de Schengen. O tratado é vigente em todos os membros do bloco, menos Reino Unido e Irlanda, além de também contar com a participação da Islândia, Noruega e Suíça, que não fazem parte da UE. (ANSA)

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