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Itália quer controlar patrulhamento da costa do Mediterrâneo para combater a imigração ilegal

A Itália pretende desempenhar um papel de coordenação no patrulhamento do Mediterrâneo para combater a imigração, segundo informou o chanceler italiano, Franco Frattini.

Frattini explicou que "a Itália se candidatou a hospedar o fórum mediterrâneo das guardas costeiras", que será realizado neste ano, em Gênova. A iniciativa partiu do governador da província de Gênova, Alessandro Repetto.

"Poderíamos coordenar o patrulhamento", sugeriu Frattini, lembrando o empenho da guarda costeira italiana. Com a Líbia, o governo italiano assinou um acordo que deve entrar em vigor neste mês para o patrulhamento conjunto de toda a costa líbia.

 

Frattini disse também que não é preciso somente reagir contra a imigração ilegal, há a necessidade também de preveni-la por meio de um patrulhamento reforçado, investindo em projetos de formação profissional e controlando o fluxo no Mediterrâneo.

O ministro italiano das Relações Exteriores comentou também o encontro que teve com seu colega tunisiano, Abdelwahab Abdallah, com quem conversou sobre a colaboração sobre a repatriação de clandestinos. No último dia 28, Itália e Tunísia assinaram um acordo para a repatriação de todos os imigrantes ilegais tunisianos em no máximo dois meses.

Em 2008, a entrada de imigrantes ilegais na Itália aumentou 75% em relação ao ano anterior. As ilhas do sul do país, principalmente Lampedusa, são as principais portas de entrada de imigrantes vindos da África.

Maroni tem adotado uma série de medidas para coibir a imigração e para agilizar o processo de expulsão de imigrantes ilegais, como a criação de Centros de Identificação e Expulsão (CIE)

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