Um consórcio alemão venceu o concurso internacional que selecionou o projeto para a construção de uma cobertura removível na Arena de Verona, o anfiteatro romano mais bem conservado da Itália.
A proposta escolhida foi apresentada pelo escritório de engenharia Schlaich Bergermann e pelo estúdio de arquitetura GMP, o mesmo responsável pelos projetos dos estádios Mané Garrincha, Arena da Amazônia e Mineirão, no Brasil.
Ela prevê a montagem de uma espécie de cortina de pano retrátil sobre a arena, mas sua realização ainda depende do aval da Superintendência dos Bens Arqueológicos do Vêneto e do Ministério dos Bens Culturais da Itália. Ainda assim, o prefeito de Verona, Flavio Tosi, diz que o projeto deve estar concluído dentro de três anos.
Segundo ele, o objetivo da cobertura é permitir a realização de espetáculos no anfiteatro em dias de chuva, mas principalmente evitar os efeitos erosivos provocados pela ação da água. A proposta vencedora do concurso superou mais de 80 ideias e recebeu um prêmio de 40 mil euros, valor financiado pela grife italiana de roupas íntimas Calzedonia.
O presidente e principal acionista da marca, Sandro Veronesi, já afirmou estar disposto a custear a obra, estimada em 13,5 milhões de euros. Construída provavelmente no século 1 d.C. – faltam dados exatos sobre sua inauguração – a Arena de Verona é menor que o Coliseu de Roma, porém está mais bem conservada, tanto que realiza espetáculos até os dias de hoje.
Todos os verões, o anfiteatro recebe milhares de pessoas para um concorrido calendário de óperas que costuma ter ingressos esgotados com antecedência. (Ansa)