O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini anunciou que seu país dará uma "contribuição muito concreta" ao empenho da comunidade internacional na Faixa de Gaza, enviando militares para a fronteira da região com o Egito e participando "de uma força naval que está sendo construída".
O chanceler viajou para o Oriente Médio com o objetivo de entregar a ajuda humanitária enviada pelo país à população da Faixa de Gaza e "abrir um corredor humanitário" para possibilitar o transporte dos feridos. Durante a viagem, o diplomata terá encontros com autoridades israelenses, palestinas e egípcias.
Antes de embarcar, Frattini ressaltou que a Síria também deve desenvolver um "papel positivo" para uma solução dos conflitos na Faixa de Gaza, sendo que até agora o país não deu nenhum "incentivo à paz" e nem participou da reunião da cúpula internacional de líderes árabes e europeus, realizada no último domingo em Sharm el-Sheik, Egito.
Entre a delegação que acompanha Frattini, está o presidente da região da Toscana, Claudio Martini, e o assessor toscano da cooperação internacional, Massimo Toschi. De acordo com um comunicado oficial, Martini e Toschi foram convidados pelo ministro Frattini, pois a região é condutora do projeto Saving Children, que desde de 2003 permitiu que cinco crianças palestinas fossem tratadas em hospitais israelenses.
Ao todo, a Itália doou 100 mil euros para atender as necessidades básicas da população local, 250 mil euros para o programa alimentar mundial, 300 mil euros para responder ao apelo da Meia-Lua Vermelha palestina para os hospitais de Gaza, 1,6 milhão de euros para a reconstrução de casas e refúgios e 750 mil euros para a Organização Mundial da Saúde
