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Ciclistas italianos morrem em Londres e reacendem debate

A morte de dois ciclistas italianos em Londres reacendeu o debate sobre a segurança das pessoas que se locomovem por bicicletas na capital britânica e causou clamor de alguns dos maiores jornais do país.

A última vítima fatal era Filippo Corsini, 21 anos, descendente da dinastia italiana dos Corsini, que foi atingido por um caminhão no distrito de Knightsbridge enquanto ia para a universidade. Segundo a reconstituição, o italiano fez a correta sinalização de que iria entrar em uma rua, mas o motorista do caminhão não viu Corsini. O homem está preso e será processado.

Antes do italiano, Lucia Ciccioli, 32 anos, também morreu enquanto estava indo de bicicleta para o trabalho em Battersea.

Assim como Corsini, Ciccioli foi atropelada por um caminhão que não viu a italiana no trânsito. Os dois somam-se às oitos mortes de ciclistas registradas em Londres só neste ano.

Por causa disso, o jornal "Times" fez uma longa matéria questionando se a cidade está ficando cada vez mais insegura para os ciclistas.

A publicação pede para que o prefeito de Londres, Sadiq Khan, cumpra com sua promessa de campanha e proíba a circulação de caminhões de grande porte na região urbana da capital.

O mesmo apelo faz a ONG "Stop Killing Cyclists" ("Parem de matar ciclistas", em tradução livre), que além de pedir o banimento dos caminhões do centro da cidade, pede para que Khan siga o projeto de seu antecessor, Boris Johnson, de acelerar o programa de "infraestrutura ciclística".

O ex-prefeito e atual secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, inclusive, ficou famoso internacionalmente por ir para o trabalho de bicicleta quase que diariamente. (Ansa)

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