Há um ano da decisão da União Europeia de realocar 160 mil imigrantes até setembro de 2017, o sistema de realocações chegou a apenas 5.651 refugiados transferidos, de acordo com um relatório divulgado pela União Europeia.
Apesar da quantidade mínima de realocações, o bloco celebrou que, no mês de setembro, houve um recorde na quantidade de pessoas que já estão vivendo em uma nova nação: foram 1.202 transferências em 30 dias. Em números gerais, 4.455 deixaram a Grécia para outro país europeu enquanto 1.196 saíram da Itália.
Dos que moravam na Itália, 260 foram para a Finlândia, 231 para França, 183 para Portugal, 178 para Holanda e 112 para Suíça.
Enquanto Bulgária, Polônia, República Tcheca, Estônia, Hungria, Lituânia e Eslováquia são aqueles que não receberam ninguém vindo da Itália.
"Andamos por uma longa estrada e houve progressos. Agora, precisamos andar adiante com o avanço europeu. Convido aqueles que buscam por um 'plano B' ou fala da falência [do sistema] a observar os progressos atingidos", disse o comissário europeu para a Imigração, Dimitris Avramopoulos, ao anunciar os dados.
Segundo Avramopoulos, apesar dos números pequenos, há iniciativas nos últimos meses que precisam ser elogiadas. "Quero agradecer a Alemanha, que decidiu participar da nossa política acolhendo 500 pessoas por mês e a Bélgica que está se empenhando em 100 por mês", destacou o comissário.
De acordo com fontes da União Europeia, o governo de Berlim fará a realocação mensal de 500 solicitantes de refúgio vindos da Itália e de outros 500 vindos da Grécia. Já a Bélgica, aceitará mensalmente 100 da Itália e outros 200 da Grécia. (Ansa)