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Na ONU, primeiro-ministro italiano Matteo Renzi critica apatia da União Europeia no Mediterrâneo

Em seu terceiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, fez duras críticas à União Europeia, a quem acusa de ter feito "pouco" para combater a crise migratória no Mediterrâneo.   

Segundo o premier, é preciso fazer com que o bloco não seja apenas um pacote "cansativo de regras burocráticas". "No Mediterrâneo, milhares de pessoas fogem. Devemos cuidar cada vez mais daquela área do mundo. Fizemos avanços na Líbia, mas ainda há muito por fazer. Muito pouco foi feito pela UE naquela área", disse.   

Diariamente, a Itália recebe centenas de imigrantes ilegais que se arriscam na perigosa travessia do Mediterrâneo para chegar à Europa e pedir refúgio. A maioria deles é proveniente do norte da África e costuma embarcar no litoral da Líbia, país que está bastante próximo do solo italiano.   

Renzi também lembrou que a cúpula do G7 de 2017 será em Taormina, na Sicília, região que está no foco da crise de refugiados na Europa. "O G7 de Taormina terá como temas o aumento dos recursos para a cooperação com o desenvolvimento e os investimentos em educação, já que o terrorismo provém também das periferias abandonadas das cidades. A nossa proposta é: para cada euro investido em segurança, um euro deve ser investido em cultura", acrescentou. (Ansa)

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